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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O Voto do Protesto

Quando você está cansado da política (e da politicagem) sua cabeça só pensa em protestar.

Protestar contra a situação, as pessoas que aí estão e ao sistema. Agora você já pensou nas consequências  de um voto com este intuito?

Por exemplo, votando no Tiririca você não elegeu apenas ele. Em São Paulo, o quociente eleitoral (número de votos para obter uma cadeira na Câmara) foi de 304.533, ou seja, os votos do Tiririca divididos pelo quociente dão um total de 4,4. O palhaço elegeu, portanto, a si mesmo e mais três companheiros de coligação: Otoniel Lima (PRB), Vanderlei Siraque (PT) e o delegado Protógenes Queiroz (PCdoB).

Agora, você sabia ou pesquisou isso antes de votar em alguem “aparentemente” (não conheço suas aptidões) incapaz como ele mesmo dizia em sua campanha.

Em 2006, o PR, partido em que afiliou-se, havia eleito 23 deputados federais. Neste ano, foram 41, um aumento de 78%. O PT aumentou só 6%, enquanto o DEM caiu 34%.

 Muitas vezes os partidos “apostam” em um “testa de ferro”, neste caso “testa de palhaço” para conseguir chegar ao poder.

Agora perguntamos: Quem colocou estes senhores no poder?
A resposta é simples: “Nós”. Sim, isso mesmo! “Nós” no sentido que votamos para protestar, pois, deve-se pensar em quem votar antes de protestar e depois não adianta reclamar.

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